domingo, 2 de dezembro de 2012

Corinthians ou São Paulo?


Minha resposta é uma só: Corinthians...

Apesar de não termos favorito nesse embate de hoje, a razão simples é que, a partir das declarações de Ney, o São Paulo não está tão interessado nem tão focado no jogo.

Mais espertos com Luís Fabiano desde o último jogo, a defesa do Corinthians, que não terá Paulo André, deve se fechar mais e complicar a vida do ataque tricolor. Não devemos esquecer que Lucas nunca teve muita sorte com o Timão, mesmo com a última vitória no histórico.

A grande fragilidade corintiana nesse jogo é a dupla de ataque que ainda não se acertou, Sheik e Guerrero. Mas os são-paulinos não podem esquecer de Paulinho, Douglas e do senhor majestoso Danilo.

Já o São Paulo corre o risco de começar desligado. E deve ter dificuldades no meio campo ao optar por um 4-3-3. Nem Lucas, nem Osvaldo voltam bem, embora o menino de ouro tricolor seja melhor no quesito. 

Veremos um Corinthians mais fechado, roubando muita bola no meio campo, enquanto toca bastante para se armar, especialmente na lateral esquerda, onde Cortez terá Emerson Sheik e Fábio Santos. As surpresas devem surgir especialmente na direita corintiana nas costas de Paulo Miranda, se ele não se ligar nas descidas de Danilo.

No final, o Corinthians falará de preparação e o São Paulo de foco na final da Sul-Americana.

A velha Guarda



Se não houvesse desculpas piores ficaria indignado com a afirmação de José Maria Marin: "Guardiola é para clube"; "O país sempre foi campeão com técnicos brasileiros". Nosso presidente não convence sequer a uma criança de 4 anos, nem usando o 1 ano e meio que lhe falta.

Felipão e Parreira são escolhas óbvias a quem esperava a surpresa (sempre otimista) de quem é fraco demais para ousar. A razão é uma só: precisaremos de culpados capazes de desculpar a CBF. São nomes fortes, blindados. Se ganharmos, Marin e Del Nero serão os cartolas prudentes e responsáveis que fizeram o melhor para a seleção e nos salvaram de um fracasso. Se perdermos, todos dirão apenas: "Não deu!". Fora alguns jornalistas, surgirá uma branda dúvida: "Mano seria campeão"? O público em geral sequer ouviria a questão para responde-la. E esqueceremos a completa falta de planejamento e falta de modernidade que provavelmente será optada por direção e comissão técnica.

Ambos têm história e, talvez por isso, pareçam ter pouco futuro. Iguais à nossa dupla de CBF. Com a diferença de que o par primeiro já foram campeões e tem respaldo.

Tudo bem, talvez não fosse a hora de recriarmos nossa seleção. Quem sabe em 2015? Para tanto, também precisaremos recriarmos nossa CBF. Que tal em Abril de 2014?