Uma semana atrás talvez, disse à minha noiva: “não vou
comentar o Paulistinha”. “Ah é”? “É... meu protesto”! Sim, um protesto. Contra
esse calendário ridículo, contra esses estaduais modorrentos, contra a
politicagem barata dos presidentes de federação... Eu tenho minhas razões. E
penso que você entenda.
Aí, duas novidades: a primeira foi Zizao como titular (?!?!);
a outra foi a tímida subida de audiência no meu blog. Baixinho que quer ter
alguém que o ouça não pode escolher sobre o que falar.
Domingo, obviamente, fico na casa da sogra. Meu cunhado é
são-paulino, meu sogro, palmeirense. O controle remoto, portanto, não estava à
disposição e fui ao computador. Entre uma ou outra discussão sobre o noivado,
um lance, uma piscadinha, qualquer brilho que tivesse no jogo me puxava. E eu
vi o chinês:
Aos 13’ do 2º tempo, ele roubou a bola à esquerda, no meio
campo, correu, deu o passe a Romarinho que lhe devolveu imediatamente, avançou
em velocidade na mesma lateral esquerda em que outrora se encontrava perdido, escapou
de um carrinho do adversário, encontrou a linha de fundo pedalando com o
talento até então escondido, passou por mais um marcador e, com um goleiro a
frente e outros três adversários no caminho deu a Giovani a última nota de sua
sinfonia. Gol brasileiro. Pintura Chinesa!
Mas fora esse lance meu amigo... Que jogo modorrento! Fora um ou outro lance de Edenílson (jogador
fantástico, sabe marcar, avançar, armar...), o Corinthians foi o que eu
esperava. Muitos passes errados e quando certos, pra que? E aqueles lances
majestosos em que o jogador cai em cima da bola? Devo ter visto no mínimo uns
três. Enfim...
Ah, Paulistinha... Pra que querer tanto palco pra tão pouco
show?
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