sexta-feira, 31 de maio de 2013

Brasileiros não sabem jogar Libertadores!

A frase acima já foi dita diversas vezes. E parece verdade. Parece.

Precisamos entender que a Copa Libertadores nunca foi unanimidade entre nós brasileiros. Mesmo que alguns digam que esse negócio de que ela não é importante é coisa de quem não sabe ganhar, temos que reconhecer diversos aspectos negativos do torneio como: má arbitragem, violência dentro e fora de campo, viagens cansativas e desgastantes e, finalmente, baixo retorno financeiro. Se o assunto é dinheiro, pasmem, vale mais à pena jogar o Paulistão.

Faz pouco tempo que o torneio ganhou a dimensão que hoje tem. Eu diria, particularmente, que o bicampeonato do São Paulo, em 92/93, foi o a porta de entrada para a valorização do torneio sul-americano, mas também podemos dizer que a Libertadores do Flamengo e do Grêmio, em 81 e 83 respectivamente, sejam o motor de arranque desse prestígio. Se pensarmos na data que eu, pobre mortal considero, chegamos a números interessantes.

Desde que o Tricolor Paulista foi campeão, passaram-se apenas DEZOITO finais com brasileiros (num total de 21), NENHUMA semifinal sem um clube do nosso país. Tais números são irreais para a Champions League onde não há uma presença tão marcante. Só os mexicanos na Concacaf são tão presentes. Nesse mesmo período, os argentinos ficaram fora de ONZE finais, e não participaram de QUATRO semifinais.

Não me venham agora com esse discurso de que nós somos incompetentes no torneio. Ninguém como nós é tão perigoso nesse torneio. Sempre começamos entre favoritos.

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